Esta é uma matéria que poderia dar um livro, então vou tentar resumir para ser mais prático.
Moradia, Apartamento, Andar moradia, Prédio, Loft, Casa rustica, terreno…….?
Pois não é fácil a escolha, vou deixando algumas dicas para quando chegar a hora da decisão não andarem confusos.
Mudar de casa porquê?
As principais razões, em termos gerais, são:
- A casa atual tornou-se demasiado pequena
- Precisar de mais espaço para as crianças e para trabalhar
- Procurar uma casa numa zona mais calma e segura
- Ter espaços exteriores
- Ter mais luz e/ou vistas
- Desejar uma casa no campo ou na praia
- Ter comodidades como piscina e uma casa eficiente
E para mudar de lar o objetivo é sobretudo ter casa própria, em vez de arrendar, sendo que a cultura de ser proprietário continua de pedra e cal, com quase nove em cada 10 pessoas a preferir comprar casa.
Por outro lado, viver numa zona que se encontre perto de bons serviços/cuidados hospitalares é também atualmente um dos principais fatores a ter em conta por parte de quem está à procura de casa.
A liderar a lista de prioridades na hora de investir na compra de uma casa estão ainda a proximidade a espaços verdes, como parques e jardins, e a boa qualidade do ar.
O acesso à internet de alta velocidade e uma boa vista também têm pesado na hora de decidir investir. As moradias foram, de forma geral, o principal foco de atenção, sendo que os apartamentos dentro de condomínios com este tipo de atributos também estão no topo da lista de desejos. Em termos reais, continuaram-se a vender mais apartamentos, mas as moradias ganharam maior procura nos imóveis transacionados.
Viver na cidade ou no campo? Portugueses agora querem qualidade de vida
Os grandes centros urbanos continuam no top das preferências dos portugueses para viver, mas pela primeira vez em décadas o campo voltou a chamar a atenção. Com a pandemia, muitas famílias decidiram, ou estão a ponderar, trocar a vida nas grandes cidades pelo meio rural. E no coração desta mudança está a procura por uma melhor qualidade de vida.
Ter uma casa junto à praia, ou no campo, para viver uma vida mais calma, discreta e afastada dos grandes centros cosmopolitas assumiu-se assim como a grande tendência, “Com a pandemia tem cada vez mais famílias a mudar-se“ de malas e bagagens, abandonando as cidades” para irem viver para lugares “onde encontram ar puro, natureza, tranquilidade, segurança e, obviamente, uma maior qualidade de vida”.
Neste contexto, comprar um terreno urbano para construir casa – de forma tradicional ou optando por casas pré-fabricadas – ganhou expressividade. E adquirir um solo classificado como rústico, seja para exploração agrícola, florestal, energética, cultural, paisagística ou para transformá-lo em solo urbano, passou também a estar em cima da mesa.
Mas não só. O desejo de ter uma casa no campo, alavancado pela necessidade de estar isolado e de ter mais espaço ao ar livre e qualidade de vida, com segurança e maior tranquilidade, veio dar impulso ao surgimento de novas tendências como a transformação de celeiros, adegas e lagares em habitação.
Também há quem opte, cada vez mais, por comprar casas em planta. Com os preços das casas usadas a subir em flecha e a falta de oferta de casas novas à venda que estejam prontas a habitar, dentro de um contexto de novas necessidades de espaço, baixas taxas de juro e maior poupança, esta modalidade tem vindo a gerar forte procura.
Quais os perfis de compradores de casas novas que surgiram com a pandemia?
1 – Jovem casal à procura da primeira casa
2- Teletrabalhadores que se querem desconectar da cidade
3 – Procura por uma segunda habitação
4 – Os que “fogem” das reabilitações
5 – Idosos que procuram zonas tranquilas com espaços exteriores seguros
6 – Investidores individuais que compram para arrendar
Tenha em atenção alguns aspetos antes de iniciar a procura, será que o mais próximo compensa devido as deslocações, e se os acessos até forem bons e a poupança se reverte, e o mais afastado acaba por ser uma boa aposta.
A tipologia é importante, mas tem a certeza de que é mesmo o que procura ou a ilusão de ter mais um quarto é apenas a pensar em visitas, será que o valor que vai investir se irá traduzir em beneficio. Se pensar no seu agregado familiar sim.
Exposição solar, tem quem dê extrema importância a este tema, mas pense o porquê antes de procurar, talvez até nem seja exatamente a ideia certa, quer sol pela manhã, ou pela tarde, e em que zona da casa quer que o sol incida.
Acima de tudo pense sempre no futuro, numa eventual muda de casa, a que tem vai valorizar?
Estes são apenas alguns dos aspetos a ter em conta na altura da compra de uma casa, muitos mais se irão atravessar no seu caminho, mas para isso o melhor sempre é recorrer a ajuda de profissionais que o/a podem elucidar de todos os pormenores.
Partes do texto adaptado de O Idealista